segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Por que coros tão bons?


Vou mudar o título, já que a minha intenção não é criar polêmica para destruir, mas para chamar todo mundo à ordem. Então, por que tivemos uma tradição de coros tão bons? Em primeiro lugar, porque temos uma tradição de música vocal em conjunto que vem do século XVIII. Segundo, porque coros foram formados ao longo da segunda metade do século XX, tendo outros coros que os sustentavam, como uma verdadeira corrente de formação.

Onde nos perdemos? Ou não nos perdemos? Eu prefiro acreditar que uma tradição não  se perde, está em estado latente em algum lugar. Não é muito diferente do nosso futebol, tão rico, e que estão esquecido pelos dirigentes, em algum lugar. E por falar em dirigentes, aí é direcionada a minha crítica. Costumo dizer, aos mais novos, que por trás (à frente) de coros mal orientados há sempre um mal regente. Mal músico? Nem sempre, mas, mal regente (de coro).

Ora, o coro é um instrumento, o qual deve ser trabalhado, construído, afinado. É um trabalho árduo, que demanda anos e objetivo. Há que ter planejamento para o mesmo e não pode ser uma cópia de outro que existe em alguma ilha perdida, divulgado pela internet, nem pode ter a sonoridade de um outro europeu, do qual a única referência é uma gravação linda de uma Missa de Mozart!!!

O Madrigal Renascentista foi criado para cantar um repertório que ninguém conhecia por aqui. Virou uma referência em outro, mas continuou com o nome. Segundo a Malinha, uma das cantoras da fundação do coro, as peças renascentistas que eles cantavam, no princípio, se assemelhavam a Brahms. Cumpriram seu papel? Não há dúvida. Vamos lá, amanhã tem mais.

O vídeo de hoje é uma homenagem a dois cantores que saíram de um coro. Para quem não sabe, os dois foram cantores do Madrigal Renascentista:



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