segunda-feira, 25 de março de 2013

The King's Singers


Eu sempre fui um apaixonado por este grupo.  Surgiram na década de 1960, mais ou menos na mesma época dos Beatles e continuam até os nossos dias realizando concertos ao redor do mundo, cantando um repertório vastíssimo que vai desde a renascença até os nossos dias. Já os vi cantando Beatles, Ligeti, jazz americano, trechos de ópera, musicais da Broadway... enfim, fazem de tudo. Sigam nos vídeos algumas das formações deste conjunto fantástico. Boa semana a todos!!!
1978

1982

2002

2008

quarta-feira, 20 de março de 2013

Star Wars


Para aqueles que gostam de John Williams (eu gosto muito!!!), aqui vai uma super produção arranjada por Josh Slagowsky, Bryant Smith e Mister Tim para o Moosebutter.

Moosebutter é um grupo de cantores comediantes que começou em Salt Lake City. Atingiu o cenário nacional dos EUA em 2003, quando conquistou o segundo lugar no Harmony Sweepstakes (competição anual realizada americana para grupos vocais). Desde então, além de turnês constantes têm participação destacada em comerciais e projetos independentes. Este vídeo lançado no youtube é o maior sucesso do grupo, com mais de 2.000.000 de acessos.




terça-feira, 19 de março de 2013

Kammarkoren Sångkraft


Kammarkoren Sångkraft
Um amigo meu, sueco, me disse certa vez que em seu país eles têm dois esportes nacionais: futebol e coro. Todos cantam!!! Tive a oportunidade, depois desta conversa, de pesquisar um pouco sobre grupos e compositores, não só de lá, mas dos outros países no norte europeu, e pude constatar que eles são “craques” neste segmento (apesar de nem tanto no futebol).

Observem o Sångkraft (potência vocal), criado na década de 1970 por Nils- Erik Öhman. O coro domina um vasto repertório (entre música clássica, jazz e folk) que se estende por vários séculos de composições vocais. Foi vencedor do Llangollen International Musical Eisteddfod, uma das competições de coros mais tradicionais da Europa, em 2000.

Aqui eles cantam O magnum mysterium, de Lauridsen:




segunda-feira, 18 de março de 2013

The Cambridge Singers


Existem vários vídeos no youtube mostrando peças corais sendo executadas por este belo coro, mas ao fundo, normalmente, são colocadas imagens ou partituras. O Cambridge Singers é um coro de câmara de vozes mistas, formado em 1981 pelo regente e compositor John Rutter com o propósito expresso de realizarem gravações.

O núcleo do grupo foi originalmente composto por ex-membros do Coro da Capela do Clare College, de Cambridge (onde John Rutter  foi Diretor de Música de 1975 a 1979), suplementado por ex-cantores de outros coros. Hoje o coro é um dos vários coros profissionais freelance de Londres, mas sua principal atividade é ainda gravação.

O selo Colleguium Records foi criado em 1984 como um rótulo dedicado ao Cambridge Singers com o objetivo de apresentar música coral em gravações de excelência musical e alta qualidade técnica. O Coro já gravou mais de 30 álbuns de música aclamados pela crítica abrangendo um amplo espectro de música coral. Embora raramente visto em palcos de concerto, apresentações ao vivo aconteceram na Royal Albert Hall, em Londres, e no Carnegie Hall, em Nova York. 
The Cambridge Singers:



quarta-feira, 13 de março de 2013

Coral BDMG: Cantata 147 de J. S. Bach (1)

Coral BDMG: Cantata 147 de J. S. Bach (1): Herz und Mund und Tat und Leben   ("Coração e boca e ações e vida"), BWV   147a , é uma cantata de Johann Sebastian Bach, compos...

Lindo! Mas quem seria mesmo aquele "cantor estranho" e por quê ele estava ali e não acolá?

Cantata 147 de J.S. Bach (2)



A partitura original desta cantata está autografada e datada para a primeira performance no dia 2 de julho de 1723, inusitadamente, uma cópia muito limpa e sem correções. A primeira página da Cantata pode ter sido datada de 1716 e contém o original do 1º. Movimento – sem quaisquer mudanças – como composto por Bach (“Canta Weimar Advent), conhecido como VWV 147ª. Esta partitura ficou na posse de seu filho Carl Philipp Emanuel Bach. O restante original, da Cantata 147a (da qual Bach transcreveu o restante sobrevivente, BWV 147), ficou em posse de seu outro filho, Wilhelm Friedrich Bach e, mais tarde, desapareceu para sempre.

O Choral final desta Cantata é o tão conhecido “Jesus, alegria dos homens”, o qual é executado duas vezes ao longo da obra, sendo que da primeira vez tem o seguinte texto:

Bem aventurado sou, porque tenho Jesus.
Oh, quão firmemente eu o seguro,
Para que traga refrigério ao meu coração,
Quando estou triste e abatido.
Eu tenho Jesus, que me ama
e a si mesmo se entregou por mim.
Ah! Por isso não o deixarei,
mesmo que meu coração se quebre.

O segundo texto é o que está na legenda da execução:


terça-feira, 12 de março de 2013

Cantata 147 de J. S. Bach (1)


Herz und Mund und Tat und Leben ("Coração e boca e ações e vida"), BWV 147a, é uma cantata de Johann Sebastian Bach, composta por ocasião da festa da Visitação da Virgem Maria (a Isabel), em Leipzig, em1723, embora já existisse numa versão anterior, ligeiramente diferente, de 1716. Apesar de ter a numeração BWV 147 no catálogo completo de suas obras, foi, na verdade, a 32ª cantata composta por Bach — entre as que sobreviveram. Bach escreveu um total de 200 cantatas durante sua estada em Leipzig, principalmente para atender à demanda das igrejas locais, que era de quase 60 cantatas diferentes por ano.
Esta cantata é uma das mais célebres de Bach, em especial, o décimo movimento (repetição do sexto, com outro texto), conhecido comoJesus bleibet meine Freude ("Jesus, alegria dos homens"), o qual postarei amanhã.
Aqui, o primeiro coro, interpretado pelo Coro Madrigale no Palácio das Artes (BH), em 2008. (Aos cantores do Coral BDMG: observem um cantor estranho no naipe de tenores!!!)



segunda-feira, 11 de março de 2013

Summertime (o coro de queixos sem disfarces)



Na semana passada eu postei um vídeo com um coro americano cantando Summertime em uma versão bem divertida, onde, usando seus queixos fantasiados, nos proporcionam um momento hilário na audição de uma peça coral. Aqui estão eles sem o disfarce, cantando na Espanha.

Summertime de George Gershwin, com arranjo de Roderick Williams. Interpretado pelo Salt Lake  Artists com regência de Dr. Brady Allred.



sexta-feira, 8 de março de 2013

Sunday


Nos meus passeios internéticos pelo mundo coral, aprendi a gostar do Utah Singers: bela sonoridade, afinação, vozes que transitam do lírico para o semipopular com desenvoltura, um grande maestro, um repertório variadíssimo. Enfim, um belo coro americano, muito diferente do padrão coral europeu, mas muito original.

No ano de 2010, fizeram uma turnê por Israel se apresentando em vários belos lugares.  No vídeo que selecionei para mostrar este coro, cantam em Jerusalém. O compositor escolhido é Stephen Sondheim, um dos maiores escritores do teatro musical americano, compositor e letrista.

Esta peça, escrita em 1984, faz parte do musical Sunday in the Park with George, e foi inspirada na pintura “Tarde de domingo na Ilha de Grande Jatte”,  de Georges Seurat . 

Um bom fim de semana a todos!!!


quarta-feira, 6 de março de 2013

A boy and a girl


Bom dia. Este vídeo foi postado pelo Salt Lake Vocal Artists. É a mesma turma do Virtual Choir (coro de queixos), o qual postei há dois dias. A peça é de Eric Whitacre, um importante compositor do nosso tempo sobre o qual eu falarei em próximos posts. Espero que gostem.



terça-feira, 5 de março de 2013

O Miserere pelo qual Mozart foi quase excomungado


É sabido, no meio musical, que Mozart tinha uma memória prodigiosa. Conseguia se lembrar de trechos musicais inteiros tendo ouvido apenas uma vez. Também é conhecida a história de que ele teria copiado uma música que era executada apenas no Vaticano, e que era proibida a sua cópia, sob pena de excomunhão. Wolfgang, aos 14 anos, ouviu esta peça e chegando em casa copiou-a de memória. Este é um fato verídico, confirmado por duas cartas, uma de seu pai, Leopold, e outra de sua irmã, Nannerl. A irmã, inclusive, conta o detalhe de o menino Mozart ter ficado aborrecido quando retornou dois dias depois à Capela Sistina, quando a peça foi novamente executada, e constatou que havia cometido alguns erros.

Bem, esta peça é o belo Miserere de Gregorio ALLEGRI, compositor e padre italiano (1582-1652) que, apesar de ter composto e publicado uma profusão de obras sacras, é lembrado, sobretudo por esta peça, um elaborado moteto sacro cantado até 1870 pelo coro papal na Semana Santa. O Miserere mei, Deus (Tende misericórdia de mim, ó Deus) é uma versão musicada do Salmo 51, escrita durante o papado de Urbano VIII, provavelmente durante a década de 1630. Aqui uma bela execução pelo King's College Cambridge que vale a pena assistir:



Em tempo: Mozart não foi excomungado, é claro, mas teve que tocar a peça em um concerto de cravo para o Papa.

segunda-feira, 4 de março de 2013