E fomos para Belo Vale,
partindo no sábado. Um dia de chuvas torrenciais, com um clima de dezembro se
imiscuindo em abril. O pós serra foi de muita água até chegarmos ao nosso
destino. Estava marcado para o sábado a visita a um povoado chamado Boa Morte,
pois lá há a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, um quilombo do século XVIII
(me disseram que também se chama Boa Morte porque os velhos escravos iam para
lá para terem o seu descanso final).
A Igreja, datada de
1731, é linda, mal cuidada (mas com data para começo de restauração) e, como
todas as outras, com um ótima acústica. Fomos recepcionados pelo Coral Vozes da
Colina, constituído por meninas da comunidade e regido pelo simpático e
carismático Erik. O trabalho é de pouco tempo, mas o suficiente para nos emocionar
bastante, pois cantaram bem e nos deixaram um tapete de flores no chão.
A apresentação foi
inspirada, e ainda tivemos, a pedido de alguém da plateia, a apresentação de
uma Ladainha de Nossa Senhora cantada pela comunidade há anos (muitos anos).
Pasmem!!! Em latim. E depois de tudo isto, somente um bom final de noite,
satisfeitos, aguardando o próximo dia e a apresentação no município. Sobre isto
eu falo amanhã.
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Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. O Sino nos recepcionou de maneira festiva.
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Retábulo da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte |
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Coral BDMG em Boa Morte
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Coral Vozes da Colina e seu regente Erik |
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O tapete de flores
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Coral BDMG se apresentando |
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A Ladainha
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No final o Erik nos acompanhou no Tico-tico no fubá |
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