quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Reflexões 2

Ainda sobre regência, e especificamente sobre regência coral, gostaria de chamar a atenção dos que pretendem se direcionar para este segmento, da importância da regência do canto gregoriano. Nesta, não existem as mesmas regras da regência orquestra, muito menos a precisão do gesto, mas é ela que nos ensina a observarmos a fluência e circularidade da palavra.

Enganam-se aqueles que pensam que o gregoriano não tem ritmo, que é livre para se executar como quiserem. Pelo contrário, é completamente direcionado pela alternância de ritmos binários e ternários, perfeitamente transcritos na bela linguagem da notação neumática, e, controlado e direcionado pelas palavras e frases.

Para quem é de ouvir, ouçam a bela melodia. Para quem é de reger, pensem em como regeriam a mesma.

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